Calvino disse que “assim como nenhum homem é bom o bastante para governar a Igreja, também nenhuma multidão é qualificada o suficiente para tomar decisões críticas que afetam a vida da Igreja”.
O Presbitério evita a tirania do indivíduo e a desordem das massas.
Registre-se que a afirmação “a multidão não é qualificada” não diz respeito às prerrogativas de competência e autoridade espiritual, mas sim de eficácia operacional, por questões óbvias como, por exemplo, a distância da dinâmica operacional, a ignorância a respeito dos processos, a escassez ou incompletude das informações, que prejudicam decisões eficazes.
Além disso, o contexto urbano contemporâneo e a realidade social e cultural em que vivemos exigem estruturas ágeis, funcionais e enxutas, que permitam decisões e ações desburocratizadas.
Infelizmente o que vemos predominantemente são as igrejas - principalmente as neo-pentecostais - sendo governadas a partir de um indivíduo que dependendo de suas qualificações se aproximam da tirania ou o desgoverno exacerbado.
E o presbitério proporciona essa desburocratização e proporciona agilidade nos processos cotidianos pela proximidade das questões dinâmicas observadas.
Nossa comunidade neste ano tem crescido bastante em maturidade, a instituição do presbitério é um dos frutos mais expressivos desta renovação. Em suas reuniões semanais o presbitério tem arquitetado e reavaliado cada área do ministério, bem como estabelecido novas estratégias para o crescimento tanto no que diz respeito à interioridade de cada membro da comunidade quanto na quantidade de pessoas que forem se achegando.
Logo estaremos visualizando no dia a dia o fruto deste trabalho.
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